Quando eu ganhar minha bola quadrada
- Michelle Brito
- 15 de set. de 2015
- 2 min de leitura

Hoje me dei conta que faz três anos que incentivo um grande amigo que, diga-se de passagem, tem um puta talento, a se livrar das amarras que o prendem e seguir aquilo que ele ama e faz de melhor. Há três anos ele me diz que precisa esperar o momento certo. Eu, que não sou modelo de coragem para Seu ninguém, sempre repito a mesma frase dita por uma querida professora:
Vai, tenta! Fome, você não passa, certeza.
Ele ainda espera ganhar a tão sonhada “bola quadrada” para enfim, começar a brincar. Espera um momento de ruptura que, sinceramente não acredito que um dia acontecerá, pois assim como no seriado do Chaves, o objeto tão desejado pelo Tesouro dependia da boa vontade de outra pessoa e não de quem o desejava.

Olha que louco isso: ele deposita todas as expectativas de um sonho DELE, na boa vontade de outra pessoa. Ou pior, em algo mirabolante que aqui chamaremos de bola quadrada. Veja quanta reflexão podemos retirar dali, Brasil! É muita filosofia em um só seriado, saudoso Roberto Bolaños! Ídolo de uma geração (palmas).
Costumamos colocar nossas expectativas em pessoas, momentos ou coisas que dificilmente chegarão embaladinhas de presente pra nós. E, se chegar, será motivado pelo desejo do outro e não para realizar o seu.
Lembra que o grandalhão queria na verdade fisgar a mãe agradando o filho.
Viu só?
E o grande dia não chega e você fica frustrado. O tempo passa e toda a sua energia está ali, canalizada naquela bola quadrada. Sacou a metáfora? Assim como digo ao meu amigo e um dia disseram a mim: vai lá, tenta. Fome, você não passa.
Não se esquive, você-sabe-que-esse-texto-é-direcionado-à-você e tenho certeza que seu talento é maior do que seu medo.
E olha... medo, a gente perde!
Já os talentos e sonhos acabam sendo esquecidos.
Você não percebeu que você é o único representante do seu sonho na face da Terra?
Grande Emicida
E você? O que tem feito para representar o seu sonho?
Grande abraço!
Michelle Brito
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